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Hipertensão Arterial Sistêmica - Dr. David Coelho Gründler - Cardiologista

 

A Hipertensão Arterial Sistêmica, ou popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição clínica caracterizada por apresentar níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Está frequentemente associada a alterações das funções ou estruturas de órgãos como o coração, o cérebro, os rins, os olhos e vasos sanguíneos. 

Estas alterações ocasionadas pelos níveis elevados de pressão arterial aumentam o risco de eventos cardiovasculares, fatais ou não fatais. Ela é o principal fator de risco modificável com associação para doenças cardiovasculares, doença renal crônica (DRC) e morte prematura. Associa-se a fatores de risco metabólicos para as doenças dos sistemas cardiocirculatório e renal, como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose, e diabetes melito. Além disso, apresenta impacto significativo nos custos médicos e socioeconômicos, decorrentes das complicações nos órgãos-alvo, fatais e não fatais.

A Hipertensão Arterial tem uma alta taxa de prevalência, ou seja, um grande número de casos na população. Estudos e estimativas demonstram que no Brasil os casos podem ultrapassar de 30% da população. Os dados mostram também uma baixa taxa de controle adequado dos níveis da pressão, tornando assim um importante problema de saúde pública.

 

Os principais fatores de risco para desenvolver pressão alta são:

Idade – Quanto mais envelhecemos, maiores as chances de apresentar pressão alta. Estima-se que a prevalência de hipertensão em indivíduos acima de 65 anos é de 60%.

Gênero e Etnia – A prevalência de Hipertensão em homens e mulheres é semelhante, porém até os 50 anos é mais comum em homens e após os 60 anos, em mulheres. Indivíduos não brancos tem 2 vezes mais chances de tornarem-se hipertensos, podendo ser maior em mulheres negras.

Obesidade e sobrepeso – o excesso de peso está ligado ao surgimento da pressão alta, principalmente em jovens, mesmo os fisicamente ativos. A obesidade central também é fator de risco.

Consumo de sal – A ingestão excessiva de sal está muito ligada ao desenvolvimento de pressão alta. Em algumas populações com dieta pobre em sal, como algumas tribos de índios brasileiros, não foram observados casos de pressão alta. A redução do consumo está ligada a melhores níveis de pressão.

Consumo de Álcool – O consumo de álcool por períodos prolongados está ligado ao surgimento de pressão alta e pode aumentar o risco de morte por problemas cardiovasculares, independente da idade. 

Sedentarismo – A prática regular de atividades físicas diminui as chances de adquirir pressão alta e melhoram os níveis de pessoas já hipertensas.

Genética – A história familiar de hipertensão já está bem comprovada como risco de desenvolver pressão alta.

Tabagismo – É fator independente de risco para doença cardíaca e contribui para desenvolver e piorar a hipertensão arterial.

Devido a importância do problema, mudanças no estilo de vida são vigorosamente recomendadas na prevenção e tratamento de hipertensão. É extremamente recomendável que hábitos saudáveis de vida sejam adotados desde a infância e adolescência. As principais recomendações não-medicamentosas para prevenção de Hipertensão são: alimentação saudável, consumo controlado de sal e álcool, ingestão de potássio na alimentação, combate ao sedentarismo e ao tabagismo.

Procure o auxilio de um cardiologista em caso de sintomas ou na prevenção desta condição.

Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2020 - Sociedade Brasileira de Cardiologia


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